DESIGN DO LÍDER: AUTOCONSCIÊNCIA, AUTOCONTROLE E AUTODIRECIONAMENTO
Resumo abrangente do episódio
O episódio oferece uma exploração perspicaz da liderança através de várias lentes:
Autoconsciência: Discute o papel crítico do entendimento sobre si mesmo para uma liderança eficaz.
Autocontrole: Destaca como a gestão das emoções contribui para a estabilidade da liderança.
Autodirecionamento: Explora a importância da tomada de decisões proativa na liderança de equipes.
Integração Mente-Coração: Examina o equilíbrio entre o pensamento racional e a inteligência emocional nas decisões de liderança.
Reestruturação dos Circuitos Neurais: Aborda como a mudança de padrões de pensamento pode aprimorar as habilidades de liderança.
Transformação de Energia Negativa: Oferece estratégias para transformar desafios pessoais e da equipe em forças motivacionais.
Enfrentamento de Bloqueios Emocionais: Fornece insights sobre a identificação e superação de barreiras para a coesão e desempenho da equipe.
Cada tópico é projetado para capacitar líderes com ferramentas para crescimento pessoal e gestão de equipe, incentivando os espectadores a mergulhar no episódio completo para estratégias abrangentes e exemplos.
Descrição completa do episódio
Sonhadores e fazedores, bem-vindos ao Podbrand.
Podcast sobre design, estratégia e inovação.
Sou Maurício Medeiros, consultor em design estratégico, mentor e autor do livro Árvore da Marca, Simplificando o Branding.
Em 2024, celebramos uma ocasião marcante, os 99 anos do movimento Art Deco, uma força estética que revolucionou o design e a arquitetura.
O Podbrand, alinhado com os princípios de inovação e elegância que caracterizam o Art Deco, presta homenagem a este movimento que transcendeu o tempo, influenciando a forma como percebemos e criamos beleza, deixando um legado que continua a inspirar o design contemporâneo, refletindo nossa paixão por formas que combinam funcionalidade com o toque de magia, moldando assim o futuro do design e da inovação.
Neste episódio, vamos conversar com Ana Rita Moura, uma especialista com uma rica trajetória em psicologia e pedagogia.
Ela é coautora de dois livros e também autora da perspicaz obra, Libere sua Energia Pessoal.
Vamos aprofundar nossa compreensão sobre temas como autoconsciência, autocontrole e autodirecionamento na liderança, abordando também a relevância da integração mente e coração e a reestruturação dos circuitos neurais em práticas de liderança inovadoras.
Ana Rita, seja muito bem-vinda.
Olá, tudo bem?
Bom, você já me apresentou, algo que eu acho importante falar, que eu sou mãe de três filhos, tenho nove netos e são três livros que, o último livro, agora foi lançado em 2023, uma produção autônoma que chama-se Autora da Vida, que está fresquinho saindo do forno agora.
Excelente.
Ana Rita, muito obrigado pela tua presença hoje no Paulo Brando, é uma alegria te ter hoje conosco.
Obrigada.
Entrando no tema, a importância do autoconhecimento e da inteligência do coração são pilares para uma liderança eficaz, mas eles são chave para uma sabedoria e força interior dos líderes.
Qual é o seu entendimento sobre a inteligência do coração e como os líderes podem desenvolver essa autoconsciência, digamos assim, para fortalecer sua sabedoria e a força interior para a liderança?
Bem, eu parto do princípio que o líder é um ser humano e, como tal, ele nunca pode preterir o seu autodesenvolvimento, então ele tem que estar sempre buscando se conhecer e ir buscando arranjar uma forma de estar emocionalmente estável.
Essa inteligência do coração está constantemente sendo provocada no dia a dia, nos fatos que ocorrem.
Então, nós partimos sempre de uma premissa de que pensamento gera um sentimento, que a gente vai trabalhar isso, que vai gerar um comportamento.
Por quê?
Porque o pensamento, sendo positivo, ele vai provocar um sentimento bom, um sentimento que a pessoa vai se sentir bem e vai produzir neurotransmissores no próprio organismo, que vai gerar um comportamento adequado, certo?
Pelo contrário, se você estiver com um pensamento negativo, de dor, de raiva, de medo, você vai produzir uma emoção negativa que vai produzir neurotransmissores que vão afetar seu comportamento, que vai, né, noradrenalina, adrenalina, você vai provocar isso no seu corpo e, consequentemente, provocar um comportamento inadequado.
É, o cortisol, ele provoca, é consequência dessa emoção negativa, né?
Justo.
Então, o líder, ele deve agir e não reagir, porque nós caímos muito nessa pegadinha, né, de reagir a determinados fatos e não de parar e pensar como que seria melhor, a melhor saída, o melhor desfecho para aquele fato.
Você mencionou que não se pode preterir à evolução e ao autoconhecimento.
Você percebe pela sua experiência que existe uma certa negligência em relação aos líderes e empreendedores de dar em sequência a sua formação pessoal, intelectual e mesmo emocional ao longo do tempo?
Sim, o que a gente vê dentro das empresas, o que mais a gente tem que trabalhar é fazer essa provocação, fazer a provocação de que o líder, ele tem que servir como maestro, como catalisador da equipe, para buscar as competências dos seus liderados e incentivar com que os liderados produzam de uma forma adequada.
E ele só consegue fazer isso se ele se conhecer, senão ele vai reagir a todas as situações que aconteçam e abafar o liderado, tirar a autonomia do liderado.
Ana Rita, tu mencionaste do teu livro mais recente, com o título Autora da Vida, qual a origem e o que te motivou a escrever este livro mais recente?
Certo, tem uma longa história, esse livro começou como um e-book em 2017 e ele tinha o nome de Aurora da Vida, certo?
Então ele ficou veiculado na internet como um e-book, Aurora com o nome Aurora da Vida, só que no ano passado eu resolvi editá-lo no papel e quando eu cheguei e enviei para a editora o livro, a editora me perguntou, é Aurora ou Autora da Vida?
Aí eu falei, como tudo se organiza do jeito que tem que ser, eu falei, dois minutos para eu pensar e com certeza virou Autora da Vida, que é a filosofia que eu luto para que meus pacientes, as pessoas com quem eu lido nas empresas façam, que é pegar a rédea da própria vida, de ser autor da sua vida, inclusive a foto da capa dele é uma fotografia minha.
Lá de halter do chão, certo?
Porque acredito que nós mesmos é que temos que pegar a rédea da vida e cada um corrigir as suas dores, suas dificuldades, suas limitações, para fazer um mundo melhor, para agir profissionalmente de uma forma melhor.
É a vida autêntica e aquela em que nós decidimos dar direção a ela, que é a autoria que tu mencionas.
No teu outro livro, Libere Sua Energia Pessoal, você aborda a transformação da angústia existencial em energia motivacional e a responsabilidade de produzir abundância emocional para doar.
Poderia compartilhar como os gestores podem aplicar essas ideias para transformar essa angústia em motivação e implementar a abundância emocional no ambiente corporativo?
E se puder, alguns exemplos que tu já tenhas vivenciado.
Pois é, primeiro a gente tem que partir de que energia é energia e a mesma energia que você gasta para ficar deprimido, para ficar com pensamentos repetitivos de incompetência, de dor, de frustração, você pode utilizar para modificar esses pensamentos e agir em prol de você mesmo e das pessoas que estão ao seu redor.
Então voltamos lá naquela premissa, pensamento gera sentimento que gera comportamento.
Então nós temos a rédea na mão, a chave da transformação na nossa mão, agora tem que ter a vontade, a pessoa tem que querer modificar, saber que do jeito que ela está, ela não vai bem, não está bem, certo?
Eu costumo dizer, se você olha, o parâmetro é o seguinte, a minha vida está bem, parabéns para mim, se a minha vida vai mal, eu não vou culpar o outro, eu vou ver onde, quais são os caminhos que eu estou buscando para ficar na depressão, na tristeza, na raiva.
Então assim, esse é o movimento, pegar a rédea da vida, ou ajudar ao outro a pegar essa rédea, transformando, buscando os pensamentos, a forma, porque parece até piegas no momento que a gente fala, não, muda seu pensamento, pensa de uma forma positiva, vamos ver em que que isso pode te levar, todo problema ele te traz uma solução, todo problema ele já vem carregado de uma solução, a gente não deve é ficar embarcado, afogado no problema, porque se você fica só pensando no problema, você vai justamente ter uma emoção negativa e depois produzir neurotransmissores, como cortisol, que acaba com o seu corpo, a noradrenalina, adrenalina que te põe preparado para a luta o tempo todo, então essa equação, vamos dizer assim, é que vai fazer, transformar angústia existencial em energia motivacional e produtividade, produtividade por quê?
Porque no momento que eu estiver com uma energia positiva, eu estou secretando hormônios, neuro hormônios, neurotransmissores que vão ajudar, como serotonina, ocitocina, que vão ajudar você a ter uma clareza da situação e a agir positivamente.
Tu mencionaste em um dos exemplos dessa energia negativa, vamos chamar assim, a depressão.
No entanto, o reflexo emocional ou reflexo do sentimento da depressão muitas vezes tem uma origem desconhecida, inconsciente e para transformar essa energia negativa em positiva precisa-se ter a consciência daquilo que está causando, como tu mencionaste, de que forma se chega à origem destas reações negativas que podem provocar ou que provocam a depressão para então buscar a solução, como é que se identifica a origem destes fatores causadores?
Pois é, uma das coisas que a gente tem visto muito ultimamente com a neurociência, com a própria física quântica que fala da questão da energia, é justamente isso, que você não precisa ficar, como Freud fazia, de ficar buscando a causa da causa, certo?
Então assim, você pode, primeiro que a gente fala de uma depressão aguda, a princípio, e não uma crônica.
Uma crônica é claro que a gente vai precisar de medicamento, de um acompanho psiquiátrico, de um psiquiatra, o acompanhamento de um psiquiatra.
Então assim, eu estou falando do geral, o que que acontece?
São estados depressivos, certo?
E estados depressivos são pessoas que estão com uma depressão ou uma tristeza ou uma improdutividade aguda, é ali, é do momento.
Aconteceu algo que ela deprimiu, desiludiu da vida, terminou um namoro, terminou um casamento, perdeu um emprego, aconteceu algo pontual na vida da pessoa.
Então é claro que é muito mais fácil de tratar do que uma depressão crônica, que vem de anos, aí sim a gente vai ter que olhar a causa, pelo menos olhar pra causa, mas tratar com medicamento pra pessoa ter pelo menos um input pra sair dessa depressão, certo?
Então aí a gente volta, porque a depressão ela é um desequilíbrio na realidade hormonal ou dos neurotransmissores, como a serotonina, que é o neurotransmissor da felicidade e a noradrenalina, então há um desequilíbrio, há mais produção de noradrenalina do que de serotonina.
Então no momento em que você pega desses três pilares, pensamento, sentimento e comportamento, e começa a trabalhar aí, principalmente iniciando no pensamento, você começa a focar em coisas mais positivas da vida, em vez de ficar só remoendo o problema, só se sentindo o último, como é que fala, cocô do cavalo do bandido, entendeu?
Então no momento em que a gente se põe, nós mesmos nos deprimimos, nós mesmos nos depredamos, tem um filme que chama Quem Somos Nós, que eu acho que todo mundo deveria assistir, certo?
Porque são neurocientistas, são físicos quânticos que fazem, é um documentário, mas ele é romanceado, então é até gostoso de assistir, mostrando como que nós viciamos nesses neurotransmissores, então nós mesmos cavamos o nosso buraco, certo?
Pra sentir novamente, é como se, por exemplo, eu sou viciada em cocaína, eu sei que se eu subir no morro lá pra pegar a cocaína que eu quero, eu corro risco de morrer, de acontecer qualquer coisa, mas eu preciso, eu vou atrás e sei que tô pagando preço de morrer ou de ser assaltada ou de qualquer coisa, certo?
Buscando aquele meu vício, aquele produto pra eu me sentir bem, fora da caixinha no momento.
Então, assim, nós provocamos as situações pra sentir o mesmo, ter a mesma descarga dos neurotransmissores no corpo e falar, nossa, minha vida realmente não tem jeito, não tem jeito, não tem jeito.
Então é nesse momento é que, eu não sei se eu tô me alongando demais, mas é nesse momento que a gente tem que parar e realmente, como eu disse, parece até piegas, mas se você trabalhar nesses três pilares, você consegue sair de uma tristeza, de um fracasso, um sentimento de fracasso.
Eu recomendo muito o documentário que tu citaste, Quem Somos Nós, inclusive vamos colocar o link desse documentário na descrição aqui do nosso episódio, é extraordinário.
A autonomia e o autodirecionamento são aspectos vitais para o sucesso de uma equipe, onde a ação e a coragem, muitas vezes, superam a própria necessidade de um conhecimento completo do caminho a seguir.
Neste contexto, como os líderes podem não só fomentar estas qualidades em sua equipe, mas também aplicar a ideia de que a ação e a coragem são mais importantes que conhecimento exato do caminho, para incentivar uma liderança eficaz, inovação e a própria criatividade.
Bom, no meu livro Trabalho em Equipe, que foi editado pelo Senac Nacional, esse aqui, eu chamo a atenção para dois pontos, um é o uso de si e o outro é o vazio de normas.
Então o líder deve ter consciência desses dois pontos, e o que é isso?
Trabalhar não é apenas uma simples submissão a processos, a execução estrita de uma tarefa, mas antes de tudo, implica no uso do capital pessoal.
Existe a subjetividade do sujeito, então o uso de si, ele não deve ser abafado durante um trabalho, a pessoa deve estar propícia e liberta para utilizar a sua autonomia.
Essa tarefa contém uma parte que é prescrita, ditada pela organização, e uma outra parte que se desenvolve na efetivação do trabalho, quando você está fazendo a coisa.
Então no momento em que você está fazendo, pode ocorrer uma queda de energia, um colega que faltou, uma máquina que quebrou, então o funcionário, o liderado, ele deve ter autonomia para fazer uso de si, parar e pensar, como é o melhor, qual que é a melhor solução, como o meu líder agiria, como, o que ele iria me conduzir a fazer, e atuar, porque senão a pessoa fica, se ela ficar só estrita ao que submissa, as condições que foram passadas para ela, aquelas normas que foram passadas, ela não vai produzir, ela não vai resolver o problema no momento em que o líder não está, é ela que tem que tomar a decisão, né?
E por outro lado, o líder, por mais controlador que seja, ele deve, depois do fato ocorrido, ele deve parar e conversar com o seu liderado, o que é que fez você tomar esse caminho, em vez de criticar e de abafar a tomada de decisão do liderado, do funcionário.
Então é só assim que as coisas são capazes de ter um final feliz, de conseguir fazer com que a tarefa seja cumprida da melhor forma possível, que é a melhor, se fosse o líder ali no lugar, ele ia ter que agir também de uma forma diferente, sem ser da prescrição de como seria feita essa tarefa.
Então é a forma, que pensar que todo sujeito ele tem a sua própria subjetividade, então ele toma as próprias decisões, o que não pode é ser abafado para ficar engessado lá naquela condição de execução daquela tarefa.
Então é a forma com que eu vejo.
Por experiência própria, empresarial, de algumas décadas, eu percebo que as equipes são um reflexo muito próximo daquilo que é o próprio líder.
E com a mudança do comportamento destas novas gerações, eu percebo que existe uma valorização ainda maior à admiração do líder.
Esta nova geração, a geração Y, que está iniciando a liderança, e a alfa, que é a mais recente, que serão os novos entrantes, talentos no mercado de trabalho, tem uma forma de comportamento distinta das anteriores, da minha sobretudo, mas que valoriza muito a admiração daquele que está próximo assim, do seu grupo, da sua tribo.
E o líder precisa refletir isso para que essas pessoas então, essa nova forma de se comportar esteja adequado àquilo que eles pensam, aquilo que eles valorizam.
Como é que está hoje, no mercado de trabalho, esta relação entre uma geração anterior, que está ainda na linha de comando, nas diretorias, e esta nova geração que está entrando com uma forma tão distinta de comportamento e atitudes em relação à sua própria carreira?
O que eu sinto é o seguinte, que ainda existe muito conflito, que a nossa geração mais antiga, a gente ainda precisa de um pouquinho mais de regra, exige dos jovens um pouco mais de regra, de atuação dentro da caixinha, certo?
E os jovens, por outro lado, eles são mais autônomos, e hoje são autônomos até, acho que assim, o meu ver até demais, porque eles não aceitam cabresto, não aceitam nada que seja muito engessado.
Então, ainda existe um conflito, mas eu acredito que é aquilo que eu falei lá no início, que o líder tem que estar sempre se auto-desenvolvendo e acompanhando as questões que nascem hoje em dia.
Justamente essa autonomia do jovem, essa rapidez de raciocínio.
Eu, pelo menos, tenho muita dificuldade ainda com a internet, com essas coisas todas, então preciso muitas vezes do jovem vir aqui me socorrer, e eu entender que eu tenho que trabalhar comigo, que eles têm o tempo deles, eles são assim, o raciocínio é muito mais rápido nesse aspecto do que o meu.
Então, eu tenho que entender que eles têm o tempo deles, sem ficar julgando de que estão sendo inconsequentes, tá?
E isso dessa forma, assim, agindo.
Então, eu vejo dessa forma, né?
Eu acho que nós precisamos, nós, os mais adultos, precisamos passar alguns comportamentos mais, não vou dizer certos, mais engessados, talvez, para os jovens e também buscar deles essa leveza, essa autonomia, então aprender com eles também essa leveza, essa autonomia para a relação não ficar muito doentia, né?
Muito de disputa de quem manda, quem não manda, quem faz, quem não faz.
A integração mente-coração, especialmente através da abordagem do HeartMath Institute, é uma ferramenta poderosa para melhorar a coerência emocional, mental e física na liderança.
Poderia explicar brevemente a abordagem do HeartMath Institute e em seguida detalhar como líderes podem utilizar essa metodologia para aprimorar a coerência emocional e mental, fornecendo alguns exemplos concretos de como essa coerência se traduz em resultados tangíveis no ambiente de trabalho?
É, o HeartMath Institute, ele foi criado em 1991 e eu tive o prazer de, era a época que eu fazia a Universidade Holística, então nessa época já se falava da física quântica, já se falava desse poder do coração, de como que o coração ele é um cérebro emocional, foi em 95 eles editaram um livro chamado A Solução HeartMath, certo?
Que é um livro que assim, é de cabeceira, ajuda, me ajuda, por exemplo, com pacientes, com empresas, no relacionamento, muito, porque mostra justamente essa inteligência do coração, que são emoções, emoções como admiração, beleza, cuidado, compaixão, então são todos esses sentimentos que ajudam o ser humano a se equilibrar na vida, certo?
E lá Santos Zuperi já dizia, eis o meu segredo, um segredo muito simples, só se pode ver bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos, né?
Então é mostrar que nós na vida a gente tem que primeiro enxergar com o coração, enxergar com bons sentimentos, que a gente pode transmutar várias situações com isso.
Então, nesse livro também do HeartMath, do HeartMath Institute, ele mostra que a medicina chinesa, então ele põe várias pontuações que vão te justificando isso, certo?
Que a medicina tradicional chinesa vê o coração como sede de ligação entre a mente e o corpo, formando uma ponte entre os dois.
Então o coração novamente tá aí aparecendo como um ator importante na vida da gente, não só pra bombear o sangue, pra nos fazer viver, pra vida em si do corpo, mas para o emocional também, pra nossa atuação comportamental, certo?
Depois, no livro também, eles citam que no transplante de coração ou no implante de coração, são cortados nervos que te ligam ao cérebro, cérebro na cabeça, e os médicos até hoje não conseguem refazer essa ligação, não fazem, mas desde que puseram o coração no corpo da pessoa, ligado com as outras coisas, e esse coração começa a bater, ele automaticamente, como um autônomo, né, como seu sistema nervoso pessoal, o coração, ele bate pro resto da vida.
E o coração também, isso é uma outra coisa, né, uma incógnita, mas ao mesmo tempo mostrando que é um cérebro particular, ele tem autonomia pra se comandar.
E outro ponto também que mostra é que o cérebro, o coração é um cérebro, tanto é um cérebro que ele afeta o sistema límbico que tá no cérebro, certo?
A amígdala, córtex, o tálamo, ele afeta, transforma, né?
Esse manda mensagens e o cérebro obedece.
Ou seja, por exemplo, com a hipnose, né, a gente trabalhando com hipnose, a amígdala não é essa amígdala da garganta não, a amígdala do sistema límbico, essa é o órgão, né, que guarda as memórias emocionais.
Então, na hipnose, a gente consegue limpar a memória emocional, sendo que a racional continua.
Certo?
Como?
Eu fui assaltada por um carro vermelho.
Quando eu vejo um carro vermelho, eu tenho descarga de adrenalina.
Através da hipnose, eu consigo desligar isso.
O carro vermelho, a descarga de adrenalina, mas eu continuo sabendo que eu fui assaltada.
Percebe?
Então, a diferença, o que que faz?
Então, olha só, se o coração consegue, quando eu penso, a gente tem vários exercícios que a gente fala, respira com o coração, né, vai colocando a pessoa em alfa, né, e aí vai descendo, né, até eu colocar no transe hipnótico, você consegue limpar a amígdala, certo?
Então, parte do coração e não da razão pra limpar essa amígdala.
Então, ela afeta e a amígdala aceita, entendeu?
Manda o comando e o comando é respondido com a tranquilidade da pessoa que limpou, realmente, a memória emocional.
Então, são coisas que vão provando pra gente da força do coração, como o coração, ele é importante na nossa vida mental também e emocional.
E são, tem muitas técnicas que você tá me perguntando quais são as técnicas, o próprio Instituto Hartmess, ele tem várias técnicas que a princípio parece uma coisa piegas, boba, que não vai levar em nada, mas o resultado é positivo, certo?
Eu até separei algumas técnicas aqui, que eu posso até depois passar, né, porque são vários comandos, aqueles comandos que eu pus lá no livro, né, Libere sua Energia Pessoal, que é uma técnica do Hartmess, de limpar, de levar a pessoa à tranquilidade, a imaginar algo que ela veja com admiração, então, tudo que é assim, muitas vezes a gente para e pensa, indicações que as nossas mães faziam, que os nossos avós faziam em termos de acalmar, respirar, a respiração, a meditação, o yoga, o sono, todas essas coisas fazem com que você se reabasteça de energia para ter tranquilidade, certo?
Então, o que que o líder poderia fazer nas suas, lá dentro da empresa, né?
Hoje existe ginástica laboral, né, dentro da ginástica laboral, podia ter um momento de yoga, podia ter uma meditação também, que a princípio as pessoas acham assim, ah, que bobagem, não vai dar em nada, experimenta para ver, né?
Experimenta que você vai ver o quanto que você vai ter uma vida mais tranquila, mais saudável, certo?
Então, é a forma, né, porque acho que assim fica muito difícil de dar receita, sabe?
Faça isso, faça aquilo, mas busque, busque entender o quanto que a respiração, ela é muito importante na vida emocional, porque quando a gente tá ansioso, a gente respira curtinho.
Agora, quando a gente tá mais tranquilo, inspira e expira.
Então, assim, a medicina, né, a ayurveda, a indiana, a chinesa, ela é muito sábia em mostrar pra gente, né, como acalmar o corpo pra ter uma produtividade melhor.
E as culturas orientais têm muito mais desenvolvimento sobre estas técnicas holísticas e não tão próximas da nossa cultura ocidental.
Um bom exemplo também é que na década de 80, no Japão, surgiu uma nova tendência adotada por médicos e que geraram estudos a partir dali, depois práticas, que é o bath forest, que é o banho na floresta.
E existe um livro especificamente sobre isso, de um dos precursores desta técnica e que torna essa imersão na floresta, essa conexão com a natureza, abstendo-se do ambiente cosmopolita, do trabalho e tudo mais, reflete em várias questões identificadas fisicamente, como alteração da pressão sanguínea, batimentos cardíacos, sem contar os aspectos emocionais, depressão e outras variáveis.
E, inclusive, eles executaram alguns exames de sangue que também tiveram alterações interessantes a partir das experiências que as pessoas tiveram com essa imersão na floresta.
Eu vou colocar o link deste livro também na descrição do nosso episódio, é muito interessante para as pessoas que têm curiosidade ou interesse de se aprofundar nesse tema.
Sim.
Em 96, Daniel Gullman buscou o coeficiente, criou o coeficiente emocional.
E a diferença do coeficiente intelectual, o QI, do QE, é que o QI não aumenta, você pode trabalhar com determinadas técnicas para o raciocínio ficar mais fluido, mas o nível de QI, o tanto, ele não aumenta.
Ao contrário, o que é?
À medida que você vai se auto-trabalhando ou trabalhando com determinadas técnicas, ele aumenta.
Então, é o que o líder tem que trabalhar sempre, no autoconhecimento e no nível de coeficiente emocional, para não ficar reagindo e sim agindo de acordo com o fato adequado.
E no momento em que você aumenta o nível do QE, você tem mais consciência de si, percebe vínculos entre pensamento, sentimento e reações comportamentais, quer dizer, pensamento, sentimento e comportamento.
Sabe que pensamentos e sentimentos determinam uma decisão, né?
Então, você tem que saber mapear o que eu estou sentindo, o que eu estou pensando, para eu ter determinada decisão de chegar em determinado ponto.
E ele faz com escolhas também, te clareia qual que é a melhor escolha, qual que é o melhor caminho para eu tomar agora, sem deixar com que os problemas, as dificuldades, as coisas assim, te tirem do sério, né?
Apague o racional.
Então, no momento em que você tem a clareza do que que você está sentindo, você faz melhores escolhas, certo?
Então, isso são todas as evoluções teóricas do que a gente, se você for parar para pensar, é óbvio, certo?
Tudo isso é óbvio.
Só que a gente não para para pensar muitas vezes.
A gente age ou reage nas situações, né?
Ainda nesse tema da inteligência emocional, os bloqueios emocionais, eles podem ter efeitos negativos significativos na dinâmica de uma equipe, afetando comunicação, produtividade, bem-estar.
Diante disso, poderia explicar os seis passos que você propõe para superar bloqueios emocionais e como esses passos podem ser implementados na prática da liderança para mitigar estes efeitos negativos?
Pois é, esses seis passos que eu proponho é o que eu tinha te falado, que é o próprio Heart Mass Institute, né?
O que eu posso, eu posso passar, o que que é, quais são?
Porque uma das coisas que eles falam para a gente é a questão das atitudes, certo?
Que nós temos caminhos neurais, certo?
Com as atitudes, determinada atitude, determinado hábito.
Então, a gente sempre reage ou age dessa forma perante um problema, perante uma dificuldade.
Então, eu passo pelo mesmo caminho neural.
O que que é um caminho neural?
Por exemplo, você tem um parque, todo gramado e você passa, ou todo mundo passa pelo mesmo caminho, todo dia.
Então, o que que acontece?
Ali não vai nascer grama.
E eu que nunca fui no parque, eu vejo aquele caminho marcado, o que que eu faço?
Passo pelo mesmo caminho, não passo por cima da grama, certo?
Eu já vejo.
Então, a gente já faz pelo determinado hábito, a atitude que a gente tem, a gente tem que, acaba passando, sem pensar, você passa, você faz o mesmo caminho, todo dia.
Ou seja, dá a mesma resposta para o mesmo problema, certo?
Em vez de buscar sair do problema, enxergar o problema de fora e fala qual que é a melhor solução, por onde você vai passar de forma diferente, porque aquele eu já vi que não vai dar certo, que é aquilo, é o costume, percebe?
Então, o que que é que esses seis passos levam?
A você, primeiro, sair, sair do problema, né?
Já tem aquele dito lá antigo, que se alguém descobriu a água, com certeza não foi o sujeito, né?
Porque se você tá envolvido demais com determinado problema, você acaba tomando atitudes iguais e não consegue ver, enxergar outra solução para aquele problema.
Então, a primeira coisa que esse, um desses seis passos mostra, é que enxergue o problema como se você fosse outra pessoa, o problema não é seu, entendeu?
O problema é, se eu fosse dar um conselho para um amigo, como que eu veria esse problema?
Ou seja, não sinta na pele, não esteja envolvido, certo?
Então, é trabalhando com a respiração, com essa forma para ver que existem outros caminhos para você passar, para descobrir seus problemas, que se você pegar esse hábito de buscar sempre novos caminhos, novas soluções, você vai ser mais produtivo, você vai ser mais feliz na sua escolha, certo?
Então, é trabalhar com a respiração, com a meditação, com o relaxamento, com buscar enxergar o problema quando você colocar emoções positivas no seu coração, certo?
Como de admiração, de alegria, de compaixão, então, seja contamina o problema com essa visão, com essa forma de enxergar o problema, certo?
Então, é fazer exercícios dessa forma.
Agora, o próprio líder muitas vezes não tem competência, entre outras, para fazer isso, ou acha que isso é bobagem, ou não, né?
Não valoriza tanto.
Aí seria, talvez, o RH da empresa, alguém que viesse para fazer esse tipo de trabalho na sua equipe.
Assim, porque a pessoa, nós somos maleáveis, permeáveis, então, no momento em que você vivencia profundamente algo, cria um novo hábito, cria uma nova atitude, uma nova forma de enxergar, você começa a andar por outros caminhos, você sai daquele círculo vicioso, que é aquela trilha, aquele círculo virtual, você consegue, através de técnicas, aí entra neurociência, entra biodança, entra conhecimentos de todo lado, né?
Hoje, a física quântica mostra o quanto que nosso pensamento e sentimento coerente cria nossa realidade, certo?
Então, são coisas que é por aí, não tem como, não tem, assim, regra de bolo, né?
Assim, receita de bolo para o líder fazer.
Tem essa clareza de que os caminhos neurais podem mudar, então, as atitudes podem mudar também.
A dinâmica e os exercícios que tu praticaste com essas equipes são uma forma de reestruturação destes circuitos neurais, né?
Evoluindo sempre para a melhor versão.
Muito bom.
Excelente.
Ana Rita, chegamos agora no pinga-fogo.
São três perguntas que eu faço a todos os convidados.
Primeira, quais são as virtudes do empreendedor de sucesso?
Bom, o empreendedor de sucesso, ele, primeiro, no meu ponto de vista, ele tem que sonhar, ele tem que ter um objetivo maior, algo que o impulsione para esse caminho de empreendedorismo, né?
O empreendedorismo, ele, em si, ele já é um pouco ameaçador, porque você tem que pôr energia, dinheiro, várias coisas para chegar num ponto.
Então, ele tem que ser impulsionado por um sonho.
Depois, ele tem que decidir comprar esse sonho, né?
Chegar e falar, não, vou, eu vou, que vai dar certo, né?
E planejar um melhor caminho, né?
E depois agir.
E agir com persistência, porque muitas vezes não vai ser da primeira vez que vai conseguir, nem da segunda, nem da terceira, né?
Ele vai, tem que ter uma resiliência aí.
E eu acredito que o empreendedor que tem persistência e resiliência, ele é o que vai ter sucesso.
O que diferencia os sonhadores dos fazedores?
Bom, essa daí é interessante.
Por quê?
O fazedor faz muito por prazer, no meu ponto de vista, né?
Eu vejo assim por mim, adoro uma vassoura e ia varrer, se deixasse, eu varria o mundo inteiro, né?
Por prazer de ver limpo, de ver feito, né?
E o sonhador, ele é mais, vamos dizer o quê?
Ele é superior ao fazedor, por quê?
O prazer dele não está só no varrer, entre aspas.
O prazer dele está lá na frente, tá?
Em ver o mundo mais limpo, em ver as coisas acontecendo melhor, em as pessoas estando, cuidando desse mundo.
Então, assim, é uma outra forma.
Eu brinco que lá nessa ONG onde eu faço parte, muitas vezes eu convido a varrer praça, os jovens aprendizes, os meninos vão varrer as praças e aí varre, venta e não sei o quê.
Eu falo, ó, quem já varreu praça um dia, nunca mais joga um papel no chão.
Então, é um sonho, é um sonho de educar, de buscar.
Então, é diferente do prazer ali na hora, do que você está almejando lá na frente.
E a última, o que é design?
Pois é, design.
Design pra mim é um planejamento, é pegar um sonho, né?
A gente está falando de sonho, e a gente planejar o caminho pra eu atingir esse sonho.
Muito bem.
Nós entramos agora em uma das nossas sessões mais apreciadas, que é a indicação de leituras.
Quais livros impactaram a sua trajetória?
Pois é, vamos lá.
Fiz um código aqui.
O primeiro foi esse aqui.
Onde que eu chego?
Certo?
Memórias, Sonhos e Reflexões, do Jung.
Por quê?
Ele é da editora Nova Fronteira.
Porque é um livro que tem que ser degustado, que eu nunca vi.
É de uma honestidade emocional que a gente fica até com inveja, sabe?
Porque a gente não consegue fazer isso muitas vezes, ter essa honestidade emocional.
E é a importância disso, de ter clareza, né?
Porque o Jung escreveu esse livro cinco anos antes de morrer.
E depois convidou essa Aniela Jaffé pra ajudá-lo a organizar o livro.
E é de uma delicadeza, de uma honestidade emocional, que dá vontade de se ler várias vezes, o tempo todo.
Nas relações dele com o pai, desde a infância dele, na relação com a mãe, com a esposa, com os pacientes, com os pares, né?
Com a Freud, né?
Então, assim, é muito lindo, muito lindo mesmo.
É um livro de cabeceira também.
O outro livro, não podia deixar de ser, é esse aqui, Hartmeth.
Esse Hartmeth é dos criadores do Hartmeth Institute, em 1991, e ele foi escrito em 1995.
Só que esse livro é muito difícil de achar.
Você acha em sêbo as vezes, porque existe ele em inglês.
Aí é mais fácil, né?
Aí com certeza você encontra.
Mas em português ele é muito difícil.
E ele é um livro também que é meio salvador pra mim, sabe?
Quando eu tô encasquetado com algum paciente, às vezes eu não sei qual caminho que eu vou, eu pego ele e vou lendo, lendo, lendo, até eu achar a chave, certo?
De como eu vou chegar naquela pessoa.
Então, assim, é um livro imperdível, principalmente para o psicólogo e terapeuta.
O terceiro, ele é meio polêmico, não sei se vocês conhecem.
Poder e Força, do David Hauk, que é um livro que ele mostra, através de estudos, qual o nível de hertz das emoções.
Ele chama de mapa da consciência.
Eu tenho até aqui, que é muito interessante.
Então, ele fala, por exemplo, que a vergonha tem 20 hertz.
Você tá quase que parado no mundo, entendeu?
Com essa energia.
E depois você vai subindo pra apatia, tristeza.
Tristeza tem, por exemplo, 75 hertz, ainda tá parado, entendeu?
Até ir subindo pra emoções mais delicadas, né?
Que aí vai ser coragem, que já é 200 hertz.
Aceitação, 310 hertz, e daí vai até se chegar à iluminação.
Nós não estamos precisando chegar na iluminação, mas que são 700 a 1.000 hertz.
Na iluminação.
Mas a gente pode chegar na alegria, que são 540 hertz.
Então, por que trabalhar alegria, trabalhar compaixão, alegria, essas coisas?
Pra você ter energia, inclusive, de viver, de fazer, de produzir, certo?
E uma das coisas, cada vez que você pega o livro, porque não é um livro pra você ficar lendo de caba rabo direto, né?
Você pega ali pra procurar uma situação.
E ontem à noite eu fui procurar uma situação interessante nele, e olha o que ele fala.
A questão do vício.
Olha só que interessante.
O vício não é pela substância em si, certo?
Mas você utiliza, por exemplo, o álcool, ou a maconha, ou a cocaína, pra você subir de nível.
Então, você tem a experiência, olha a sabedoria desse cara.
PHD e tudo, mas você tem a experiência até a iluminação, né?
No momento que você usa um psicotrópico, né?
Uma cocaína, ou o que for.
Então, você tem a vivência de um nível, em termos de hertz, de iluminação.
Só que você tá lá na tristeza, você tá lá na patinha, entendeu?
Você tá lá embaixo.
Então, você utiliza essa vivência, e é essa vivência que você quer.
Não é a matéria, o psicotrópico em si, mas a vivência que você se vicia na vivência.
Excelente.
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Além disso, eu convido todos a explorarem a nossa sessão livro no site podbrand.design.
Lá nós reunimos uma curadoria com mais de 250 livros recomendados por nossos convidados.
Não deixem de conferir.
O link também se encontra na descrição, inclusive os livros de autoria e coautoria da Ana Rita.
Excelente a lista de indicações.
Muito bom.
Fiquei muito curioso.
Curiosidade intelectual, aquela que ativa o desejo, a vontade de ir atrás do conhecimento.
E eu sou entusiasta do conhecimento, certamente vou atrás disso.
Que bom.
Indo para o final, eu trago ainda a pergunta da Luciana Mitri, que é idealizadora do programa Inspirando Mulheres Empreendedoras, e que esteve recentemente no Podbrand.
Ela formulou esta questão sem ter ideia de que seria você a próxima convidada, e que me causou uma certa surpresa.
Quando você pensa em empreendedorismo, quando se fala do empreendedor, você pensa num homem ou numa mulher?
Eu penso numa mulher, porque eu me ponho no lugar.
Para ser honesta, eu não me acho empreendedora.
Eu acho que sou mais sonhadora do que empreendedora.
Eu vivo muito assim, no meu cantinho, mineira, você já viu.
E se você pudesse fazer uma única pergunta ao nosso próximo convidado, qual seria?
Pois é, pensei muito nisso.
Olha, nós estamos vivendo tempos muito difíceis, no mundo inteiro.
E eu perguntaria, como você tem lidado com as inversões de valores mundiais?
Muito bom, requer muita reflexão.
Sim.
Uma profunda introspecção para chegar a uma conclusão sensata.
Realmente o mundo está muito transformado.
Muito doido, né?
Muito, muito doido.
Muito bem, Anahita, foi um privilégio enorme tê-la hoje conosco no Podbrand, ter os insights sobre liderança, transformação emocional.
São verdadeiramente valiosas, eu te agradeço muito por compartilhar sua expertise conosco, enriquecendo nossa compreensão sobre a grande disciplina da liderança.
Obrigado de coração.
Agradeço imensamente a oportunidade de poder compartilhar o que eu penso.
Muito obrigado e até breve.
Até breve, então.
Para continuar se inspirando e explorando mais histórias de transformação e crescimento, visite o nosso site podbrand.design Você encontrará todos os episódios e a curadoria dos livros recomendados pela Anahita e por todos os nossos convidados.
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Nos vemos no próximo episódio, aqui no Podbrand, o podcast do design.
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